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Equipes brasileiras vão à Inglaterra para competir na final do F1 in School

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  • Publicado: 11/07/2022
  • Atualizado: 11/07/2022 às 15:20
  • Por: Ana Oliveira

Entre os dias 10 e 14 de julho, será realizada a Final Global 2022 do F1 in School, programa educacional criado pela Fórmula 1 e presente em cerca de 50 países. A iniciativa consiste em desafiar jovens de nove a 19 anos a criar uma startup de escuderia para projetar e fabricar um carro em miniatura de F1 e desenvolver noções de empreendedorismo, marketing, engenharia, robótica e áreas correlacionadas.

Foto: F1 in School

O evento será no complexo do circuito de Silverstone, na Inglaterra, com 53 equipes de 25 países. A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), por iniciativa do presidente Giovanni Guerra, iniciou parceria com a F1 School Brasil que será ampliada ao longo deste ano.

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Nesta edição, são quatro equipes representando o nosso país:

Spark, da Escola SESI/SENAI de Criciúma (SC);

Alpha, da Escola SESI/SENAI, também de Criciúma (SC), que compete junto com a equipe irlandesa FAF Racing;

Pocadores, do SESI Jardim da Penha, em Vitória (ES);

Swordfish, da Escola SESI Anísio Teixeira, de Vitória da Conquista (BA).

As três primeiras viajaram para a Inglaterra e participarão presencialmente. O Brasil participa da competição mundial desde 2014, quando ganhou como Melhor Iniciante, competindo com República Checa, México e Romênia.

Para Waldemar Battaglia, coordenador do F1 in Scholl Brasil, ter quatro equipes representando o país é de imensa importância para o enriquecimento da cultura do automobilismo e para o desenvolvimento de jovens brasileiros.

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“O Brasil ainda engatinha em relação a formações complementares, movimento que já é realidade em muitos países. O F1 in School é uma oportunidade para que esses estudantes desenvolvam funções estratégicas, como trabalhar em equipe, aprender novas funções e amadurecer a vivência de empreendedorismo”, explica o professor.

O Brasil vem construindo uma tradição na final mundial nestes oito anos que participa da competição. Além de ganhar como equipe iniciante, em todas as edições saiu com um prêmio de destaque. Em 2018, alcançou a melhor posição, 8ª no ranking geral. “Para este ano, esperamos continuar entre os 10 primeiros, mas minha expectativa é que alcancemos uma das cinco primeiras posições”, completa Waldemar.

Equipes classificadas
A equipe Spark, de Santa Catarina, existe há quatro anos e é coordenada pelo professor Cleber Marinho. Esta é a segunda vez que a escuderia se classifica para a final da F1 in School mundial. Composta por Pedro Lage, 19 anos; Kevin Ghisi, 19 anos; e Beatriz Dutra, 17 anos, a equipe já é conhecida internacionalmente, já que ano passado o carro desenvolvido por eles ficou entre os 10 mais velozes do mundo.

Para este ano, o grupo está confiante e promete entregar tudo de si. “Nos preparamos bastante, desenvolvemos a maturidade necessária para a competição e esperamos ficar no top 5 da competição”, explica Cleber, que também coordena os alunos da Alpha.

A Alpha, também de Santa Catarina, é um pouco mais nova, somente dois anos de existência, mas com bom desempenho. Em 2021, em razão da performance no campeonato nacional, conquistou o direito de participar na final em Silverstone em uma equipe colaborativa, com estudantes da Irlanda. Juntos, representam a Volta Racing, novo time criado por Arthur da Silva, 17 anos; Victor Bitencourt, 18 anos; e os irlandeses Darragh, Quentin, Pearce e Fionn. “Esperamos voltar da Inglaterra com o título de Melhor Equipe Colaborativa do Mundo e estamos confiantes”, comenta Cleber.

A equipe Pocadores, do Espírito Santo, é mais uma que representa o Brasil na final mundial. Composta por Esther; Maisa; Pietro; Eduardo; Mellina e Bernardo e coordenada por Bruno de Castro, a escuderia capixaba compete desde 2020. Ostentando o tricampeonato estadual e o 1º lugar este ano, a equipe já está classificada também para a final de 2023. Além disso, é uma das poucas que conseguiram atingir 100% das especificações técnicas da competição. “Poucas equipes conseguem esse feito, é algo muito raro, o que nos deixa ainda mais confiantes. Viemos competir pelo topo e esperamos conquistar o 1º lugar”, garante Bruno.

E, para fechar a representação brasileira, a Swordfish, da Bahia, de Gabriel de Paula, 18 anos; Gabriela Lemos, 18 anos; Yan Kaled, 18 anos; e o coordenador Robson Oliveira, competirão de forma remota este ano. Com três anos de existência, a equipe também participou da final em 2019, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Para eles é gratificante estar na final. “Nosso maior desafio foi conseguir conciliar nossos horários. Todos já entramos na faculdade, em estados distintos e fizemos todo o processo online, o que nos deu ainda mais confiança para apresentar o nosso projeto na competição”, explica Robson.

As equipes classificadas para a final da F1 in School deste ano participaram do nacional em 2021. Os vencedores de 2022 estarão na final de 2023, com local e datas ainda não confirmados.

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