Francesco Bagnaia não só fez a Ducati voltar ao topo da MotoGP, como também foi responsável pela maior recuperação da história da classe rainha. Após ver uma desvantagem de 91 pontos para Fabio Quartararo na primeira parte da temporada 2022, o italiano conseguiu finalizar o campeonato com 14 pontos de vantagem. Um feito e tanto.

No meio do caminho de Bagnaia, ou melhor, ainda no início, quatro abandonos mexeram com as esperanças da Ducati em voltar a ter um piloto campeão. O cenário não era nada favorável. Mas “Pecco” não se deixou abalar. Aos poucos, a confiança foi retomada e, além do bom desempenho, o italiano se aproveitou dos erros de Quartararo e também da sorte, elemento que costuma acompanhar aqueles que buscam escrever seu nome na História.

Você conhece o canal da RACING no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga a RACING também no Instagram! e no Twitter

Acompanhe tudo o que rola no esporte a motor com o Boletim Racing

E foi assim, com uma impressionante sequência de quatro vitórias e alguns pódios, que Bagnaia virou o jogo na Austrália, faltando duas etapas para o fim do campeonato. O título foi decidido justamente na última prova, com mais um erro de Quartararo e uma pitada de sorte de campeão para o italiano.

LEIA MAIS:
De Palou a Sargeant: relembre contratações e polêmicas de 2022
MotoGP: Recuperação de Márquez será mostrada em documentário

O molho shoyu que vinha adocicando o título de construtores da MotoGP desde 2008 foi substituído pelo ácido sabor dos tomates italianos. Porém, somente em 2023 poderemos saber o nível de acidez do molho: Bagnaia terá Enea Bastianini como companheiro de equipe, uma combinação que pode ser deliciosa ou altamente desagradável para o paladar da Ducati.