A Arábia Saudita, país localizado no Oriente Médio, tentou comprar o controle acionário da Fórmula 1. De acordo com o site Bloomberg, especializado em economia, o Fundo de Investimento Público (PIF, na sigla em inglês) do país fez uma oferta de US$ 20 bilhões ao Liberty Media, que negou vender a mais umportante categoria do automobilismo mundial.
Segundo a empresa americana, que se tornou proprietária da F1 em 2017, ao comprar 18,7% das ações do Grupo CVC por US$ 8 bilhões, a proposta saudita foi feita ainda em 2022. Apesar disso, o Liberty Media não demonstrou qualquer interesse em vender a F1, e não abriu uma negociação.
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Os sauditas possuem envolvimento com a categoria através da Aramco, petroleira do país que é uma das principais patrocinadoras da F1. A empresa também é a apoiadora mais importante do GP da Arábia Saudita, que é realizado em Jedá. Ni esporte a motor, a Arábia Saudita ainda recebe etapas da Fórmula E, da Extreme E e todo o Rally Dakar.
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O PIF também é responsável em atuar em outras modalidades. Em 2021, o Newcastle, clube que atua na primeira divisão do futebol inglês, foi comprado pelo fundo. Ainda no futebol, foi graças ao PIF que o Al-Nassr, clube saudita, pode contratar o português Cristiano Ronaldo. Além disso, os sauditas são candidatos a sede da Copa do Mundo de 2030.
Para muitos, porém, as ações dos sauditas são vistas como “sportswashing”, visando usar o esporte para esconder situações ruins. Na Arábia Saudita, mulheres só passaram a poder dirigir a partir de 2018. Há também casos de violação de direitos humanos e perseguição aos opositores do governo.
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