Em 10 anos, muita coisa aconteceu na Fórmula 1: em 2013, Lewis Hamilton tinha apenas um título no currículo, Sebastian Vettel ainda pilotava com a Red Bull, Max Verstappen tinha sua primeira experiência na extinta Fórmula Renault e ninguém sonhava com o futuro domínio de oito anos da Mercedes. Mas e os pilotos? Como estão?
Red Bull
Em 2013 a Red Bull contava com Sebastian Vettel e Mark Webber como sua dupla. Vettel conquistou o quarto título mundial naquele ano e depois seguiu para a Ferrari, onde chegou a disputar campeonatos, mas não obteve sucesso. Permaneceu na escuderia italiana até 2020, quando acabou não tendo seu contrato renovado. O alemão se encaminhou para a Aston Martin, onde, após dois anos, se aposentou ao final da temporada 2022.
Já Webber escolheu a temporada daquele ano para se aposentar. Ele passou a competir nas provas de endurance com a Porsche, saindo do cenário da F1. Ele continuou nesta modalidade até 2016, quando finalmente decidiu se aposentar de vez das pistas.
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Ferrari
Fernando Alonso seria vice com a Ferrari naquele ano. O espanhol continuou na equipe em 2014, mas mudou-se para a McLaren no ano seguinte. Por lá, ficou até 2018, com resultados não satisfatórios. Em 2019, trabalhou como embaixador na equipe, participando de alguns testes e de outras categorias, como a Indy. Ele retornou às corridas da F1 em 2021, com a Alpine, onde ficou até o final de 2022. Agora, Alonso recomeça com a Aston Martin.
Seu companheiro de equipe na época era o brasileiro Felipe Massa. Seria o último ano dele com os italianos. Em 2014, passou a pilotar pela Williams, onde previa ficar até 2016 e chegou até a se despedir no GP Brasil daquele ano. Porém, ele continuou na equipe em 2017, temporada em que finalmente se aposentou da categoria. Ele ainda disputou na Fórmula E entre 2018 e 2020 e atualmente está na Stock Car Brasil.
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McLaren
Há 10 anos, a McLaren tinha Jenson Button e Sergio Pérez em seus cockpits. Button permaneceu com a equipe até 2017, tendo deixado o volante no ano anterior e seguindo como piloto reserva. Nos anos seguintes ele passou a disputar provas da SuperGT, onde foi campeão, e endurance. Em 2021, participou do conselho da Williams e atualmente se aventura em provas de rally.
Pérez deixou a equipe naquele ano, com críticas sobre ser um piloto agressivo. Passou a integrar a Force India, onde ficou até 2018, quando a equipe acabou se tornando Racing Point. Pérez permaneceu até 2020 e seu destino era incerto. Após muitos rumores, o mexicano finalmente assinou com a Red Bull em 2021, onde já acumula vitórias e segue em busca de um título mundial.
Lotus
Romain Grosjean e Kimi Raikkonen passaram pela Lotus em 2013. Grosjean permaneceu com a equipe até 2015, se mudando para a Haas no ano seguinte. Ele ficou com a equipe norte-americana até 2020, quando sofreu um grave acidente na reta final do campeonato, escapando de um incêndio após uma forte batida. Após o fato, o piloto deixou a F1 e agora está na Indy, onde se divide entre boas performances e atuações polêmicas em pista.
Já Kimi Raikkonen encerrou seu vínculo com a Lotus e retornou com a Ferrari, onde permaneceu de 2014 a 2018. De lá, partiu para a Alfa Romeo, onde se aposentou em 2021. No ano seguinte, fez uma corrida pela NASCAR.
Mercedes
A dupla Nico Rosberg e Lewis Hamilton viria a fazer história na Fórmula 1 após 2013. Os pilotos foram responsáveis por oito campeonatos de construtores seguidos das flechas de prata e Lewis Hamilton conquistou seis títulos mundiais nos anos seguintes, se tornando o maior nome do esporte a motor da atualidade. Ele segue como piloto da equipe em 2022, em busca de seu oitavo título mundial.
Já Rosberg decidiu se aposentar após 2016, quando teve uma disputa acirrada com Hamilton pelo campeonato de pilotos e levou a melhor. Atualmente aparece como comentarista na F1.
Sauber
A Sauber contava com Nico Hulkenberg e Esteban Gutierrez em seus carros. Hulkenberg foi para a Force India, onde ficou até 2016. Depois, foi para a Renault, de onde saiu em 2019. Após isso, se distanciou da categoria. Mas por pouco tempo: ele voltaria ao grid em 2020 e 2022 para substituir pilotos que testaram positivo para covid-19. Após um tempo como piloto reserva, ele conseguiu uma vaga na Haas para a temporada 2023.
Gutierrez ficou com a Sauber até 2014. Depois, passou a ser piloto reserva da Ferrari, onde substituiu Jules Bianchi na função. Em 2016 pilotou pela Haas, sendo esse seu único ano na equipe. Passou a ser piloto reserva e de desenvolvimento da Mercedes. Também correu na Fórmula E, Indy e endurance, tendo participado das 24 Horas de Le Mans em 2022.
Force India
2013 foi o último ano de Paul Di Resta na equipe. O piloto só voltaria ao ambiente da Fórmula 1 em 2016, como piloto reserva da Williams, cargo que ocupou até 2017. Nesse meio tempo, disputou a DTM. Após dois anos longe, ele voltou como reserva da McLaren entre 2020 e 2021, enquanto competia o Mundial de Endurance. Ele também se tornou comentarista de TV.
Já Adrian Sutil foi para a Sauber em 2014 e para a Williams na temporada seguinte como piloto reserva. Em 2022, participou do Ferrari Challenge Europa.
Williams
O último ano de Pastor Maldonado na Williams não terminou em bons termos, com o piloto acusando seu time de sabotagem. O venezuelano mudou-se para a Lotus, onde ficou por dois anos e acabou se envolvendo em muitos incidentes de corrida. Desde 2016 passou a se envolver com corridas de endurance.
Valtteri Bottas ficou com a equipe até 2016, quando foi encaminhado para a Mercedes. Por lá, formou uma dupla imbatível com Lewis Hamilton, mas nunca conseguiu ganhar o campeonato de pilotos. Em 2021, Bottas começou a se mostrar incomodado com a posição de segundo piloto e a Mercedes optou por encerrar seu contrato. O finlandês passou a integrar a Alfa Romeo, onde continua em 2023.
Toro Rosso
Jean-Éric Vergne permaneceu na Toro Rosso até 2014. Depois, acabou substituído por Max Verstappen e passou a ser piloto de testes da Ferrari. Também fez carreira na Fórmula E, onde foi campeão em duas temporadas. Atualmente ele continua na categoria elétrica com a Penske.
Já Daniel Ricciardo foi promovido para a Red Bull em 2014. O australiano ficou por lá até 2018, quando se mudou para a Renault. Foram duas temporadas na equipe francesa. Depois, Ricciardo aceitou recomeçar com a McLaren, mas acabou tendo seu contrato descontinuado em 2022. Neste ano, ele será terceiro piloto da Red Bull.
Caterham
Charles Pic era um dos pilotos da equipe. Ele acabou dispensado e se tornou piloto reserva da Lotus em 2014. Depois, fez uma temporada na Fórmula E e acabou se afastando das pistas. É dono da equipe DAMS, que compete na Fórmula 2.
Giedo van der Garde foi piloto reserva e de testes da Sauber nos dois anos seguintes, em uma passagem conturbada por problemas contratuais. Participou de provas de endurance nos anos seguintes e se tornou comentarista.
Marussia
Jules Bianchi pilotava pela equipe na época. Seria sua última temporada completa na F1, já que no ano seguinte acabou sofrendo um forte acidente durante o GP do Japão. Ele permaneceu em coma até 2015, quando veio a falecer.
Por fim, Max Chilton ficou na Marussia até 2014, quando a equipe fechou as portas. Depois, seguiu para a Indy, onde ficou até 2021. Também participou de corridas de endurance e SuperGT.
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