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Copa Truck: Wellington Cirino celebra pole position em Londrina

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  • Publicado: 10/07/2022
  • Atualizado: 10/07/2022 às 13:30
  • Por: Leonardo Marson

Londrina (PR) é o palco da quinta etapa da temporada 2022 da Copa Truck. Toda a ação na pista do norte paranaense foi iniciada na sexta-feira (8) e no início deste sábado (9) foi realizada a classificação para definição do grid de largada.

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Foto: Rafa Catelan

E a pole position ficou com o Mercedes-Benz #6 de Wellington Cirino, vice-líder da tabela da temporada, e que apesar de ter vencido quatro provas em 2022, fez sua primeira pole na temporada. Sua marca, de 1min39s645, foi apenas 0,115 segundo mais veloz que a de Beto Monteiro (Volkswagen), líder do campeonato e que larga a seu lado amanhã às 13h10. As provas terão transmissão ao vivo por Band, SporTV e YouTube.

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A novidade foi que as atividades são realizadas na versão mais longa do traçado, com 3.145 metros, e não na de 3.055 metros – a diferença fica na primeira curva do circuito, que tem uma versão mais curta e outra mais alongada, justamente a que vem sendo usada no final de semana.

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Segundo a Fras-le, fornecedora oficial das pastilhas de freio da Copa Truck, o circuito não é dos mais exigentes com os freios por causa de suas características de velocidades médias mais baixas – na ordem dos 113 km/h no caso da pole position registrada por Cirino. São duas retas médias e nove curvas distribuídas por apenas 3.145 metros.

Como foi a volta que deu a pole a Wellington Cirino em Londrina

No final da reta dos boxes, os caminhões estão a 180 km/h e a frenagem para a primeira curva acontece cerca de 300 metros antes da entrada durante nove segundos, durante os quais a velocidade é reduzida em 130 km/h e o truck contorna a curva a 50 km/h.

A curva 3, de 180 graus à esquerda e em subida, fez Cirino reduzir de 100 para 60 km/h em 80 metros e quatro segundos, com as pastilhas de freio da Fras-le auxiliando na frenagem que gera 0,7 G de desaceleração.

Na reta oposta, em descida, os caminhões devem frear para obedecer os 160 km/h regulamentados no radar – também uma frenagem forte com uma redução de 20 km/h em apenas 1,5 segundo e 0,8 G de desaceleração. A retomada dura pouco tempo, uma vez que os pilotos seguem para a curva 6 a 170 km/h e a freada dura sete segundos com redução de 90 km/h durante 250 metros, e o contorno é feito a 80 km/h.

A parte mais lenta do circuito, no terceiro setor, os pilotos reduzem de 120 para 50 km/h na curva 8, a penúltima do circuito, também uma curva de 180 graus à esquerda. A frenagem dura quatro segundos e 110 metros. Depois, há um contorno à direita, em subida, com os caminhões já ganhando velocidade para fechar a volta na reta principal.

A Fras-le, maior fabricante de materiais de fricção da América Latina e um dos líderes mundiais, é a fornecedora oficial de pastilhas de freio para a Copa Truck, proporcionando eficiência e segurança nas frenagens dos caminhões mais rápidos do planeta.

Fala, piloto!
“Estamos com um caminhão rápido. Na minha segunda tentativa no top-qualifying eu consegui caprichar bastante para acertar uma volta muito boa. Só tenho a agradecer a equipe pelo caminhão que viemos desenvolvendo. Tenho um carinho muito especial pela pista de Londrina, e a classificação do sábado é meio caminho andado para as corridas de domingo. O traçado exige frenagens bem técnicas, especialmente ao final das retas, porque freamos em pêndulo (quando se freia já contornando a curva) e a suspensão tem de estar muito bem equilibrada”.
(Wellington Cirino, ASG Motorsport, Mercedes-Benz #6)
Pole Position etapa 5 – Londrina (PR)

A pista de Londrina na visão da FRAS-LE
“A pista de Londrina talvez seja uma das etapas da temporada que menos exige dos freios em termos de intensidade de frenagem. As pastilhas de freio da Fras-le são desenvolvidas para operar em condições extremas, garantindo uma performance de frenagem elevada, mesmo em altas temperaturas. Neste caso, onde a demanda é mais baixa, o grande desafio para que os pilotos obtenham uma performance ideal dos freios, sem que as pastilhas fiquem tão agressivas, é buscar o equilíbrio entre refrigeração dos freios via água a fim de manter uma temperatura um pouco mais alta, e assim, evitar travamentos desnecessários dos pneus”.
(Roger Lusa dos Santos, Engenheiro de Aplicação da Fras-le)

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