Stoffel Vandoorne venceu neste sábado (30) a sexta etapa da temporada 2022 da Fórmula E, disputada no circuito montado nas ruas de Monte Carlo. O piloto da Mercedes tomou a liderança após superar Mitch Evans em uma troca de acionamentos do modo ataque, e impediu a aproximação do piloto da Jaguar para garantir o triunfo no principado.
A segunda posição ficou com Evans, que dominou a classificação e largou da pole position, perdendo a ponta e não conseguindo atacar Vandoorne nas voltas finais. Jean-Éric Vergne, da Techeetah, fechou a corrida com a terceira colocação, sendo seguido por Robin Frijns, quarto com um carro da Virgin. António Félix da Costa, com a outra Techeetah, completou o top-5.
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Lucas Di Grassi, que largou da quinta posição, chegou a aparecer entre os três melhores, mas fechou a prova com o sexto lugar com a Venturi, sendo seguido por Maximilian Günther, sétimo com um carro da Andretti. Nick Cassidy, da Virgin, foi o oitavo, enquanto Sébastien Buemi, da Nissan, e Nyck De Vries, da Mercedes, fecharam o top-10. Sérgio Sette Câmara foi o 14º com a Dragon/Penske.
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A próxima etapa da Fórmula E será o ePrix de Berlim, disputado em rodada dupla entre os dias 14 e 15 de maio.
Confira como foi a corrida
A largada teve Mitch Evans mantendo a ponta nos metros iniciais, sendo seguido por Pascal Wehrlein, Jean-Éric Vergne, Stoffel Vandoorne e Lucas Di Grassi. Sergio Sette Câmara seguiu na 20ª posição no início da corrida. Logo na segunda volta, o brasileiro da Venturi passou a ser atacado por André Lotterer, que buscava entrar no top-5.
As posições não foram alteradas nos primeiros giros, com Evans se mantendo na ponta, mas sem conseguir abrir vantagem em relação aos rivais. No fim do grid, Buemi deixou Sette Câmara, avançando para o 20º posto. O primeiro a acionar o modo ataque foi Nick Cassidy, que vinha na 18ª colocação após cinco voltas.
Outros pilotos passaram a acionar o modo ataque, como António Félix da Costa, que avançou para o nono lugar ao conseguir ultrapassagens e ver outros pilotos partirem para o trecho onde se autoriza o uso de potência extra. Com 15 minutos de disputa, Evans seguia na liderança, enquanto Wehrlein era o segundo, seguido por Vergne, Vandoorne e Di Grassi.
O primeiro a acionar a potência extra entre os líderes foi Vergne, que caiu do terceiro para o quinto posto. Rapidamente o francês tomou o quarto posto ao superar Di Grassi. Na volta seguinte, Evans e Vandoorne acionaram o modo ataque, caindo para o terceiro e quarto lugares, respectivamente. Di Grassi também usou o attack mode, despencando para sétimo em um primeiro momento.
Vergne assumiu a liderança da corrida após os líderes acionarem o modo ataque, mas acabou superado por Wehrlein quando o relógio apontava 21 minutos para o encerramento da prova. O bicampeão, porém, retomou a posição, na volta seguinte, após o alemão da Porsche apresentar problemas e ficar parado na pista. O lance causou o acionamento da bandeira amarela virtual.
A corrida completou seu segundo terço com Vandoorne na ponta, seguido por Evans, Vergne, Di Grassi e Lotterer, sendo que os pilotos de Techeetah e Venturi tinham o modo ataque acionado. A bandeira verde foi acionada pouco tempo depois, mas Lotterer acertou o muro, causando o acionamento do Safety Car físico pela primeira vez.
A relargada foi acionada quando o relógio apontava 9min30s para o final da prova, com Edoardo Mortara deixando Robin Frijns para trás, após o holandês acionar o modo ataque, avançando para o sexto posto. O piloto da Venturi, porém, se valeu da potência extra para não só recuperar o sexto posto, mas avançar para o quinto lugar.
Restando cinco minutos para o final da prova, foi a vez de Evans acionar a potência extra, caindo para o quarto lugar. Pouco depois, o neozelandês da Jaguar recuperou o terceiro posto, deixando Frijns para trás. A direção de prova, então, anunciou um período de acréscimo de 4min30s ao final dos 45 minutos oficiais de prova.
Evans abriu ataque sobre Vergne, tomando o segundo posto na reta dos boxes. O piloto da Jaguar, então, passou a buscar aproximação sobre Vandoorne, o líder da corrida. O belga, porém passou a usar o Fan Boost, disparando mais de dois segundos de frente para o adversário neozelandês. A corrida entrou no período da prorrogação com Vandoorne e Evans batalhando pela vitória.
A corrida chegou aos giros finais com os pilotos sofrendo com o desgaste das baterias. Apesar disso, Vandoorne seguiu para vencer a prova, sendo seguido por Evans e Vergne.
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