Pela primeira vez na história o Brasil abrigará uma etapa automobilística em um aeroporto. A Stock Car desembarca, neste fim de semana, no Rio de Janeiro, onde a etapa será disputada em uma área de apoio à pista de pouso do Galeão. Por ser uma prova inédita, Bruno Baptista acredita que o diferencial ocorrerá antes das disputas, mais precisamente nos ajustes e definição das soluções do carro para a corrida.
“Costumo brincar dizendo que a largada da prova do Galeão será feita dias antes da luz verde acender. Isso porque diversos pontos sobre a montagem ideal serão conhecidos apenas horas antes da corrida, tempo insuficiente para acertos complexos no carro. Será um enorme diferencial quem conseguir projetar o comportamento do seu Stock para o fim de semana e combinar com as melhores tecnologias para performance na pista”, destaca o piloto do Team RC, que utiliza as soluções automotivas da Loctite pela terceira temporada consecutiva.
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Bruno explica que “a pista nunca foi usada para corrida e nem testes oficiais, e os pilotos e equipes terão acesso ao local apenas às vésperas da competição. Para se ter uma ideia, os pilotos não tiveram nem o simulador para se ambientar ao Galeão, afinal os diversos detalhes da prova ainda são desconhecidos.”
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Segundo o piloto, “a pista do Galeão possui retas extensas, finalizadas por curvas bem fechadas. Uma das retas tem 1,5 km de extensão e os carros devem superar 260 km/h neste trecho, o que favorece diversas ultrapassagens A regulagem da aerodinâmica se torna muito mais desafiadora no Galeão, pois as características do asfalto e instabilidade da pista não são conhecidas na prática.”
“O piso desnivelado aumenta a vibração do carro, sendo fundamental a utilização de adesivos anaeróbicos, como o Loctite 263, para impedir o afrouxamento e soltura de porcas e parafusos”, frisa Bruno Baptista, que tem apoio das empresas XP Private, Cobra Automotiva, Loctite, Teroson, NGK do Brasil e VOLT.
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