Se a Fórmula 1 tem um recordista de títulos, dominante e na melhor equipe, a Indy pode dizer quase a mesma coisa. Em 2020, Scott Dixon se mostrou o piloto mais forte do grid mais uma vez, e alcançou o sexto título na mais importante categoria de monopostos dos Estados Unidos, com uma temporada forte no início, e que primou pela regularidade – apesar das ameaças sofridas nas últimas etapas.

Em um ano de apenas 14 corridas, e só uma em circuito de rua, Dixon começou a temporada de forma avassaladora: venceu as três primeiras corridas, no Texas, no misto de Indianápolis e na primeira das duas provas em Elkhart Lake. O piloto da Chip Ganassi ainda venceria mais uma vez, em Gateway, e só terminaria fora do top-10 uma vez, na corrida 2 de Elkhart Lake.

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Dixon ainda esteve próximo da vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, mais importante corrida da Indy e um dos principais eventos do automobilismo mundial. O neozelandês travou um duelo com Takuma Sato, que acabou saindo com a vitória. Apesar disso, o segundo lugar se mostrou vital para a conquista do título.

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Apesar dos bons números, o final da temporada de Dixon foi dos mais atribulados. O piloto conseguiu apenas um top-5 nas cinco provas finais do campeonato, justamente na decisão, em São Petersburgo. Neste mesmo período, Josef Newgarden venceu duas vezes, no misto de Indianápolis e em St. Pete, mas acabou 16 pontos atrás do rival da Ganassi.

O quase do início do texto se dá por conta de Dixon ser o segundo maior campeão da Indy. O neozelandês terá, em 2021, a chance de se igualar a AJ Foyt, maior campeão da história das categorias de monopostos americanas, com sete conquistas. Em contrapartida, o piloto da Chip Ganassi é quem tem mais títulos entre os pilotos em atividade, seguido por Sébastien Bourdais, dono de quatro taças.