O campeão mais improvável da temporada 2020 do esporte a motor certamente saiu da MotoGP. Em uma temporada de apenas 14 corridas e repetições de pista, poucos esperavam que Joan Mir fosse um candidato ao título, mas o espanhol da Suzuki demonstrou uma enorme regularidade para, com uma corrida de antecedência, conquistar a categoria rainha do Mundial de Motovelocidade pela primeira vez na história.
Mir se mostrou extremamente regular em uma temporada que não contou com Marc Márquez, que se lesionou após uma forte queda na primeira corrida da temporada, em Jerez. Das 14 corridas, o espanhol da Suzuki terminou no pódio em sete, ainda que só tenha vencido uma vez. Foram nove top-5 e apenas dois abandonos, um na abertura da temporada, e outro em Portugal, a etapa final.
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Tamanha regularidade permitiu a Mir se manter na disputa pelo título mesmo quando a equipe japonesa não parecia ter equipamento para brigar por vitórias. Prova disso foi que a Yamaha venceu sete vezes, três com Fabio Quartararo, rival de Mir na briga pelo título, três com Franco Morbidelii, e apenas uma com Maverick Viñales.
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A conquista de Mir, primeiro campeão da Moto3 a vencer a MotoGP, ainda foi importante para a quebra do jejum de títulos da Suzuki. A equipe japonesa não conquistava um título na mais prestigiada categoria do motociclismo mundial desde 2000, com Kenny Roberts Jr. Antes disso, apenas em 1993, com outro americano, Kevin Schwantz, a marca asiática havia vencido.
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