Felipe Fraga lamentou o resultado da classificação que definiu o grid de largada para a corrida decisiva da Stock Car, que acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). Neste sábado (8), o piloto da Cimed Racing acabou eliminado ainda no Q1, e largará da 18ª colocação, enquanto seu rival na disputa pelo título, Daniel Serra, partirá da terceira posição.

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O piloto admite não ter tido o melhor desempenho na classificação. Dos quatro carros da equipe comandada por William Lube, apenas Cacá Bueno e Lucas Foresti conseguiram avançar para a segunda rodada, sendo que o pentacampeão participou do mesmo grupo de Fraga, o primeiro, que pegou a pista mais molhada em relação aos concorrentes do grupo dois.

“Eu fui muito mal na classificação, acho que só o Cacá passou para o Q2, e foi um dos últimos a passar. Nossa equipe não rendeu, o carro não estava tão bom, mas talvez tenha faltado um pouco do piloto. O Daniel foi melhor, o conjunto dele estava melhor do que o nosso, e agora é trabalhar. Amanhã é uma corrida longa, vou ter que torcer muito, mas vou fazer minha corrida, tentar uma corrida bonita para terminar bem”, disse Fraga.

Fraga foi dois décimos mais lento que Serra no Q1, acabando seis posições atrás do rival, que avançou na 12ª colocação. O piloto do carro número 88 sabe que perdeu tempo em relação a Serra no terceiro setor da pista, mas admite não poder analisar com detalhes o que aconteceu. Dentro da equipe, o vice-líder do campeonato diz não ter perdido tanto tempo em relação a Cacá.

“São dois décimos. A diferença é pequena. Eu não tenho os dados dele, então não consigo analisar, mas foi tudo no terceiro setor, que é o mergulho e a junção. Do Cacá eu tomei muito pouco lá, e ele é o melhor da equipe. Tem que ver o que aconteceu, mas não podemos chorar nada, pois estávamos ao mesmo tempo na pista, o Daniel passou para o Q2, e eu não”, segue o piloto, que ressalta não mudar a abordagem para a corrida por conta da posição ruim de largada.

“É a mesma estratégia que a gente tinha desde quinta-feira: largar, acelerar e ir até o final. A corrida é de 40 minutos, não dá para economizar combustível, não adianta guardar pneu, pois depois de dez voltas a gente para e coloca pneus novos. É difícil, é mais acelerar, ter um ritmo bom, e torcer para acontecer alguma coisa”, destaca o piloto, ressaltando a dificuldade da situação”, explicou Fraga.

“Mas é muito difícil, o Daniel está em uma situação muito agradável. Sem problemas, é bem fácil dele levar, mas vai até a última volta, e tudo pode acontecer. Amanhã pode virar o jogo e vir para o meu lado, então vamos continuar confiantes”, completou o piloto da Cimed.

Foto: Duda Bairros