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Fórmula E
F-E: times pressionam, e tempo limite nos boxes é mantido

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  • Publicado: 12/01/2018
  • Atualizado: 12/01/2018 às 14:45
  • Por: Leonardo Marson
Fórmula E teve início em dezembro, com tempo limite de paradas nos boxes. (Foto: divulgação)

As equipes da Fórmula E conseguiram adiar o fim do tempo mínimo de paradas nos boxes nas corridas da categoria. Os times da categoria dos carros elétricos foram comunicados na última semana da mudança da regra, que seria alterada já para o ePrix de Marrakesh, que acontece neste sábado (13), e se colocaram contra a ação por segurança.

O temor dos pilotos e das equipes é o de que aconteçam erros no momento da troca de carro, principalmente na fixação do cinto de segurança. Os times, então, solicitaram que o tempo mínimo de parada nos boxes seja extinto a partir do ePrix de Santiago, marcado para o início de fevereiro. Para este sábado, os comissários decidiram por impor um limite de 37 segundos.

Em declaração à revista inglesa Autosport na última quarta-feira, Lucas di Grassi e Sam Bird disseram concordar com o fim do limite de tempo, desde que ele fosse feito antes do início da temporada, ocorrido em dezembro em Hong Kong, mas que temiam pela segurança com a mudança tão próxima da etapa marroquina.

“Sou a favor do conceito, mas se era para mudar, que mudassem no início do campeonato. Se fazem isso antes, a gente tem a opção de aperfeiçoar tudo. Uma mudança como essa será confusa para todos. Isso tornará nossa vida mais difícil em Marrakesh”, disse Di Grassi.

“Do ponto de vista dos fãs, isso faz sentido. Mas, analisando o aspecto da segurança, não é o ideal. Não há nada que impeça os pilotos de baterem os cintos de segurança para ganhar tempo, e aí tudo se torna extremamente perigoso. Se coisas assim começarem a ser ignoradas, então não é o certo a ser feito”, comentou Bird.

“Os atuais cintos de monopostos não são desenhados para mudanças rápidas. Em carros LMP e GT o sistema de fechamento é diferente, muito mais simples e efetivo. Tenho certeza que eu nunca vou arriscar andar sem os cintos estarem propriamente fechados”, disse Di Grassi.

“Como eles não foram feitos para isso, se o mecânico não fizer certo ou tentar fazer rápido demais sob pressão, pode levar entre 15 e 20 segundos para refazer tudo. É parte do jogo, mas não deveria ser parte de perder uma corrida” completou o brasileiro.

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