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Fabricantes pedem manutenção de regras para motores em 2021

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  • Publicado: 10/07/2018
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:48
  • Por: Leonardo Marson

As montadoras de Fórmula 1 sinalizam com a possibilidade de manter o regulamento atual de unidades de força da forma como ele está para a temporada de 2021 da principal categoria do automobilismo mundial. A ideia no início do ano era tornar os propulsores mais baratos e simples para daqui três anos, deixando de utilizar o MGU-H, gerador de energia híbrida do motor, mas as fabricantes agora pedem para que não haja grandes alterações.

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Atualmente, apenas quatro fabricantes estão envolvidas com a construção de unidades de força na Fórmula 1: Ferrari, Mercedes, Renault e Honda. A ideia do novo regulamento, incluindo a não utilização do MGU-H, é atrair novas fabricantes. No primeiro momento, Porsche e Aston Martin se mostraram interessadas em fornecer motores, mas não se comprometeram a entrar na F1 já em 2021. Assim, as montadoras comunicaram FIA e Liberty Media sobre o desejo de manter o atual formato.

“As discussões ainda estão muito abertas. Tivemos uma apresentação sobre o que significaria um redesenho do motor. Todas as fabricantes comprometidas com a F1 deram suas preferências, com o entendimento da nossa parte que talvez precisemos ter um pouco mais de barulho e uma discussão em torno do consumo de combustível, o que é importante. Mas apenas redesenhar o motor sem ter ninguém entrando não faz muito sentido”, disse Toto Wolff, chefe da Mercedes, ao site americano Motorsport.com.

Para Cyril Abiteboul, chefe da Renault, a estabilidade das regras deve ser buscada, uma vez que os franceses não pretendem iniciar um novo processo de desenvolvimento. “Acho que sempre damos prioridade à estabilidade. Acho que essa é a base para tudo, particularmente a F1, que é um ambiente tão competitivo e caro. Isso é verdade para os motores e para todo o resto, para o desenvolvimento aerodinâmico e assim por diante”, comentou o dirigente do time de Enstone.

“Acho que subestimamos os benefícios da estabilidade para o custo para todos – para as fabricantes, para as equipes, mas também para o espetáculo, porque queremos corridas mais parelhas, ação próxima”, completou Abiteboul.

Foto: Ferrari

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