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F1 considera mexer no desenho do grid, diz Symonds

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  • Publicado: 12/01/2018
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:50
  • Por: Leonardo Marson
Mudanças na formação do grid tem sido testadas virtualmente. (Foto: Ferrari)

Ex-chefe da Williams, Pat Symonds revelou nesta sexta-feira (12) que a Fórmula 1 considera fazer mudanças no sistema de desenho do grid de largada dos GPs. Porém, isto tem sido testado virtualmente junto ao departamentodw eSports da categotia.

Symonds tem trabalhado em um grupo formado por Ross Brawn, diretor esportivo da principal categoria do automobilismo mundial, para ajudar a definir os novos rumos do esporte.

“Estamos dispostos a usar ambientes virtuais para testar algumas dessas regulamentações. O que podemos fazer então é olhar as estatísticas”, disse Symonds, durante um evento sobre esporte a motor.

“Isso te dá a chance de fazer as coisas que não são possíveis simular de maneira fácil. Darei um exemplo de coisas que estamos pensando para este ano: por vários anos, o grid de largada da Fórmula 1 tem sido formado de maneira escalonada”, seguiu.

“Houve uma época em que os carros largavam dois a dois, um tempo em que eram quatro carros na primeira fila. O que aconteceria se fizéssemos isso novamente? Não é o tipo de coisa que você consegue simular facilmente”, explicou.

“Podemos chegar ao nosso grupo de eSports e dizer ‘vamos mudar o grid e fazer 20 corridas’. Elas não precisam ser corridas de 300 km. Estamos interessados somente nas três primeiras voltas. Aí a gente vê o que acontece. Teremos mais empolgação na primeira volta ou uma enorme colisão na curva 1?”, disse.

“Ao fazer isso, e olhando para isso de forma estatística, podemos começar a entender essas coisas. Isso nos dá um tipo de evidência para tomarmos uma decisão, um mantra que uso regularmente”, falou Symonds, antes de citar a classificação por eliminação carro a carro como erro que não pode ser repetido.

“Alguns podem se lembrar de que, há alguns anos, alguém que não está mais envolvido com a F1 decidiu que seria uma boa ideia mudar o procedimento de classificação e, por capricho, isso foi feito”, disse.

“Não houve simulação de nada. Algumas pessoas com um QI de dois dígitos olharam e decidiram que certamente seria um desastre, e acabou sendo um desastre. Mas, mesmo assim, isso foi adiante e de fato foi um desastre”, seguiu.

” Como coisas assim acontecem? Não podemos deixar isso acontecer outra vez”, completou.

Foto: Ferrari

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