O ex-presidente da Ferrari e do Grupo Fiat Chrysler Sergio Marchionne morreu na manhã desta quarta-feira (25) aos 66 anos. O ex-dirigente, um dos responsáveis pela atual evolução da Ferrari na Fórmula 1, descobriu um câncer no pulmão após uma cirurgia no ombro realizada em Zurique, na Suíça, e viu seu estado de saúde piorar rapidamente, vindo a óbito.

LEIA MAIS:
Confira a programação para o GP da Hungria de Fórmula 1
F1 considera mudar pré-temporada para o Bahrein
Renault escala Markelov para testes em Hungaroring
Chefe da Red Bull lamenta abandono de Ricciardo na Alemanha

Na última semana, durante o final de semana do Grande Prêmio da Alemanha de Fórmula 1, Marchionne foi afastado da presidência da Ferrari, sendo substituído por John Elkann, trineto de Gianni Agnelli, fundador da Fiat, enquanto o cargo de diretor executivo passou para as mãos de Louis Camilleri.

“Infelizmente, o que temíamos aconteceu. Sergio Marchionne, o homem e amigo, se foi. Acredito que a melhor maneira de honrar a memória dele é construir a partir do legado que ele nos deixou, continuando a desenvolver os valores humanos de responsabilidade e franqueza dos quais ele era o mais ardente campeão”, disse Elkann, em nota à imprensa.

“Minha família e eu sempre estaremos gratos ao que ele fez. Nossos pensamentos estão com Manuela e seus filhos, Alessio e Tyler”, seguiu o novo comandante da Ferrari. “Eu gostaria de pedir a todos que respeitem a privacidade da família de Sergio”, completou Elkann.

Marchionne assumiu a presidência da Ferrari em setembro de 2014, assumindo o lugar de Luca di Montezemolo, e sempre se manteve próximo do programa de Fórmula 1, sendo o responsável por substituir Marco Mattiacci por Maurízio Arrivabene como chefe de equipe. Foi o responsável pelo atual acordo entre Alfa Romeo e Sauber, e colocou Charles Leclerc, um dos destaques da temporada, no time suíço.

Foto: Twitter/JuventusFC