A Force India seguirá no grid da Fórmula 1. Nesta terça-feira (7), um consórcio liderado por Lawrence Stroll, pai de Lance Stroll, piloto que defende a Williams atualmente, entrou em acordo com os administradores que operam a equipe desde a sexta-feira anterior ao GP da Hungria, e pagará os 405 funcionários da equipe indiana, que conseguirá se manter no grid da mais importante categoria do esporte a motor mundial.

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Os investidores são o canadense Andre Desmarais e Jonathan Dudman, da Monaco Sports e Management, John Idol, ligado a negócios de moda, John McCaw Jr., investidor do ramo de telecomunicações, Michael de Picciotto e Silas Chou. Todos eles assumirão o agora ex-time de Vijay Mallya e da Orange India Holding Sarl.

“Esse investimento garante o futuro da Force India na F1 e também permite que nossos pilotos consigam competir e mostrar todo seu potencial. Estou muito satisfeito que tivemos o apoio de um consórcio de investidores que acreditou na gente e que viu no nosso time potencial comercial para hoje e também para o futuro na F1”, disse Otmar Szafnauer, diretor de operações da Force India.

“Nós da Force India sempre mostramos conhecimento e comprometimento e sempre conseguimos ir além do nosso tamanho. Agora, esse novo investimento nos faz crer que temos um futuro brilhante pela frente. Também queria agradecer ao Vijay, ao grupo Sahara e à família Mol por todo suporte e por terem trazido a equipe até aqui mesmo com todas as dificuldades”, seguiu o dirigente da equipe.

Entre os credores da Force India estão a Mercedes, que fornece unidades de força ao time, e Sergio Pérez, piloto da equipe. Com a chegada do consórcio, os débitos serão pagos integralmente. O time precisa disso para voltar a evoluir o carro durante a temporada deste ano. A equipe, quarta colocada nos últimos dois campeonatos de construtores, aparece na sexta posição na atual temporada.

Foto: Force India