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Sette Câmara analisa ano na F2 e minimiza luta por superlicença

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  • Publicado: 11/11/2018
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:47
  • Por: Leonardo Marson

Sérgio Sette Câmara vive um grande momento na carreira. Contratado pela McLaren como novo piloto de desenvolvimento para a próxima temporada da Fórmula 1, o piloto mineiro seguirá correndo no ano que vem, disputando pelo terceiro ano seguido a Fórmula 2. O novo piloto do time de Woking vive um final de semana movimentado no Autódromo de Interlagos, onde acontece neste domingo (11) o Grande Prêmio do Brasil, e mesmo não sofrido com problemas na temporada da categoria de acesso, vê o ano como extremamente positivo.

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“O objetivo era chegar entre os três primeiros por conta da superlicença, não necessariamente porque tinha que subir para a Fórmula 1 nesse ano, mas já seria bom ter para deixar de ser uma preocupação. E o automobilismo tem um pódio, e a gente dá um valor maior para isso. Mas a temporada não foi negativa por isso, pois eu tive vários problemas, tenho duas corridas a menos que meus adversários”, disse Sette Câmara, em entrevista a RACING.

“Não consegui, mas, de qualquer forma, já repetiria a Fórmula 2. Tudo acontece por um motivo, e um ano a mais na Fórmula 2 significa que vou ter um ano a mais para aprender, amadurecer e chegar pronto na Fórmula 1, onde a gente não pode errar, pois senão a gente acaba saindo”, seguiu o piloto, que ressaltou que as quebras e o acidente que o tirou da rodada dupla de Monte Carlo foram determinantes para não alcançar a briga pelo título.

“Com certeza, o acidente afetou muito. Mas, mais do que isso, as quebras, que foram muitas. É difícil falar que eu fui o piloto que mais quebrou, pois eu não acompanhei todos os pilotos. Mas acompanhei vários com quem eu disputei, e acho que fui um dos que mais sofreu com problemas. Em Silverstone eu tive uma quebra, então não pontuei na primeira corrida e larguei de trás na segunda. Em Barcelona, não consegui classificar, e larguei lá de atrás na primeira corrida. Cheguei entre os oito na primeira prova, e quebrei na segunda”, disse o piloto.

Apesar de a Carlin, equipe defendida por Sette Câmara na Fórmula 2, ter sido positivo (o time tem Lando Norris ainda vivo na disputa pelo título), o brasileiro não sabe se permanecerá no time. “A gente ainda não fechou com a equipe para o ano que vem. Eu tive uma experiência muito boa com a Carlin esse ano, mas isso não significa que eu vou seguir. Nas próximas semanas, a gente vai decidir o melhor lugar possível para correr no ano que vem”, explicou o piloto, que garante não se preocupar mais com a superlicença.

“Pressão existe como em qualquer trabalho. Todo mundo tem que mostrar resultado em qualquer área. É claro que os pontos da superlicença incomodam um pouco, mas, para o ano que vem, isso perde um pouco de relevância. Para conquistar moral nesse paddock para ter um assento, eu acho que tenho que chegar na ponta na Fórmula 2. Sai da posição de marcar pontos para a superlicença”, completou.

Foto: Miguel Costa Jr.

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