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Dakar: por incidente, Sainz é punido em dez minutos

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  • Publicado: 15/01/2018
  • Atualizado: 15/01/2018 às 18:54
  • Por: Leonardo Marson
Sainz segue na liderança do Dakar mesmo com a penalização sofrida nesta segunda-feira. (Foto: divulgação)

Líder do Rally Dakar entre os carros, o espanhol Carlos Sainz foi punido com o acréscimo de dez minutos ao seu tempo de prova após ser considerado culpado por um incidente com o holandês Kees Koolen, que disputa o maior rali do mundo na categoria dos quadriciclos. A punição, aplicada nesta segunda-feira (15), não muda as posições atuais da classificação.

Koolen pediu para Sainz ser investigado após um incidente entre os dois na especial de sábado. O holandês alega ter sofrido um toque de “El Matador”, que também não o socorreu após o acidente. Os comissários puniram o espanhol com base no artigo 29P3 do regulamento, que diz que um competidor não pode se omitir caso veja um acidente.

Antes da punição ser comunicada, Sainz garantiu não ter provocado acidente algum, e disse que Koolen é o culpado pelo ocorrido. “Há momentos em que eu posso ter algumas dúvidas, eu sei com certeza que não encontrei quads à minha frente. Era uma área muito enlameada. Eu o avistei e vi que ele me viu e ele saiu da estrada. Acelerei e percebi que ele perdeu o controle porque havia muita lama”, disse Sainz.

“Então, ele voltou para a estrada e eu o evitei milagrosamente. Eu estava muito perto, mas não o toquei. Penso que foi mais culpa dele do que minha”, completou.

Bruno Famin, chefe da Peugeot, garantiu que a equipe apelará da decisão tomada pela direção de prova. “A verdade é que Carlos não colidiu com o quad, porque se ele não estava danificado. Se os comissários entenderam que houve um comportamento ruim de Carlos, eles deveriam ter colocado uma sanção econômica”, disse o dirigente.

“Nós vamos dizer que vamos apelar da decisão na próxima hora e podemos apresentar o recurso nos próximos três ou quatro dias, e então haverá várias semanas para tomar a decisão se não formos a nível internacional. Caso contrário, será um processo que pode levar cinco ou seis meses”, completou.

Foto: divulgação

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